Beyoncé doa 6 milhões de dólares para ajudar trabalhadores essenciais durante pandemia de COVID-19

Beyoncé anunciou nesta quinta-feira, 23, que através de sua organização de projetos sociais, o BeyGOOD, em parceria com o também projeto Start Small de Jack Dorsey, doará 6 milhões de dólares a organizações que promovem serviços de bem-estar mental e pessoal para trabalhadores na linha de frente do combate à COVID-19.

Jack Dorsey é um empresário de sucesso, conhecido como um dos fundadores do Twitter. No início deste mês, ele anunciou a doação de 1 bilhão de dólares, quase um terço de sua fortuna, a programas de ajuda aos afetados pelo novo coronavírus.

"O BeyGOOD reconhece a imensa sobrecarga na saúde pessoal e mental dos trabalhadores de serviços essenciais durante a pandemia de COVID-19. Em nossas maiores cidades, afro-americanos abrangem um disproporcional número de trabalhadores nestes cargos indispensáveis, e eles precisarão de apoio para saúde mental e cuidados para o bem-estar pessoal, incluindo testes e serviços médicos, suprimentos alimentares, entrega de alimentos, tanto durante como após a crise", diz a nota publicada no site oficial da cantora.

A ajuda de US$ 6 milhões, atualmente equivalente a R$ 32,4 milhões, também tem como parceira nacional a UCLA (Universidade da Califórnia em Los Angeles). A iniciativa também conta com a parceria da Aliança Nacional em Saúde Mental (NAMI, na sigla em inglês) que oferecerá apoio em Houston, Nova Iorque, Nova Orleans e Detroit.

O apoio auxiliará organizações como o United Memorial Medical Center, Bread of Life, Mathew 25, No Kid Hungry, Dia de la Mujer Latina e World Central Kitchen.

Durante o especial "One World: Together at Home", transmitido no último sábado, Beyoncé fez uma aparição surpresa com uma mensagem de apoio e agradecimento aos trabalhadores que não podem ficar em casa neste período.

Ela também alertou para a alta taxa de fatalidades envolvendo a população negra nos Estados Unidos por causa do coronavírus, citando que em sua cidade natal, Houston, no Texas, cerca de 57% dos mortos eram afro-americanos e que o fato de muitos ocuparem determinados serviços essenciais pode contribuir para isso.