"Crazy in Love": 10 anos
Uma das canções de maior sucesso de Beyoncé completa uma década.
Hit foi o primeiro single do álbum “Dangerously In Love”.
Há exatos 10 anos, chegava nas rádios do formato Rhythmic/Urban, aquela música que se tornaria um divisor de águas na carreira da Beyoncé.
Com a missão de lançar o seu trabalho solo, depois do sucesso do grupo Destiny’s Child, Beyoncé tinha um grande desafio pela frente. Nos anos 2000, a Black Music se consolidava no mercado musical mainstream. R&B, Hip-Hop e outras vertentes tomavam conta das paradas de sucesso.
Então, Knowles entrou em estúdio com o produtor Rich Harrison e JAY-Z (que em composições assina como Shawn Carter) para dar o ponta-pé inicial na sua tão esperada carreira solo.
Mas como Beyoncé poderia se destacar em um ano em que Sean Paul invadia as rádios com o seu repaginado Dancehall jamaicano, e 50 Cent praticamente tomava conta do topo das paradas? A resposta veio no sample maravilhoso da canção “Are You My Woman (Tell Me So)”, do grupo Funk dos anos 70, The Chi-Lites, na melodia composta em fá menor e nos seus 100 batimentos por minuto.
A crítica especializada foi à loucura, considerando a canção como o “Hino do verão em 2003”. O portal All Music considerou a canção como uma “obra-prima pop deslumbrante”, já para o The New York Times, a canção é a melhor música do álbum “Dangerously In Love” por sua simplicidade, combinação irresistível do refrão triunfante e uma batida ímpia de hip-hop.
“Crazy in Love” foi um sucesso comercial, indo diretamente para o topo das paradas de sucesso. Alcançou o 1º lugar na Billboard Hot 100 e ficou lá por 8 semanas. Também atingiu o 1º lugar no Reino Unido e se manteve nos charts com um ótimo desempenho.
Das 25 premiações em que concorreu, venceu 18, incluindo o prêmio GRAMMY de “Best Rap/Sung Collaboration” e “Best R&B Song”.
Ao longo dos anos, Beyoncé se aprimorou como cantora/performer. Suas apresentações ao vivo evoluíram muito, garantido à supracitada, o posto de melhor performer no mercado do entretenimento, segundo especialistas do meio musical.
Sua primeira apresentação televisionada aconteceu no BET Awards, em 2003, quando Beyoncé cantou e dançou de forma competente, mas ainda tímida. Depois daí, a crescente evolução de Knowles nos lives (da própria canção em especial) é incrível e notória.
No Video Music Awards da MTV, em 2003, Beyoncé brilhou com seu exército de dançarinas. Já no BRIT Awards, mostrou todo seu potencial no palco, após a introdução do Outkast. “Crazy in Love” teve muitas outras apresentações memoráveis, mas foi em 2007 que Knowles fez a sua melhor roupagem da canção, na sua turnê mundial “The Beyoncé Experience”: com um mash-up live incrível com a canção “Crazy” do Gnarls Barkley, Knowles fez aquela que é considerada a melhor versão de “Crazy in Love” apresentada ao vivo.
A mais recente apresentação televisionada de “Crazy in Love” aconteceu no dia 03 de Fevereiro, quando Beyoncé fez sua apresentação histórica no Pepsi XLVII Halftime Show, no Super Bowl. Nessa performance épica, Knowles interagiu com um painel LED e apresentou uma nova roupagem da coreografia.
Após “Crazy in Love”, outros feitos memoráveis se sucederam na carreira da cantora. 5 GRAMMY’s ganhos com o primeiro álbum solo, o retorno (e a despedida) das Destiny’s Child, “Single Ladies (Put a Ring On It)” se tornando outro marco na cultura pop com a sua coreografia icônica e por aí vai...
É inegável que, com “Crazy in Love”, Beyoncé deixou claro para o que veio, marcou seu nome na história e ao longo dos anos vem conseguindo feitos para se tornar aquilo que mais almeja: ser uma ‘lenda’.
Confira abaixo nosso vídeo especial com a evolução de “Crazy in Love” ao vivo.
10 anos de um marco na cultura pop; 10 anos de uma nova história; 10 anos de “Crazy in Love”
Colaboraram Dih Cerqueira e Alan Costa para o Beyoncé on Top.