Jornalista que criticou Beyoncé no Super Bowl é demitida de emissora
Tomi Lahren declarou ser a favor do aborto em entrevista.
Emissora alega que contrato da apresentadora não seria renovado.
A jornalista Tomi Lahren foi uma das que criticaram a apresentação de Beyoncé no show do intervalo do Super Bowl de 2016, quando a cantora apresentou pela primeira vez a canção "Formation".
Segundo Lahren, a performance de Beyoncé foi "um meio de politizar e estimular a ideia de que as vidas dos negros importam mais".
Antes de começar a "Formation World Tour", a cantora chegou a pedir para utilizar um trecho da crítica nos shows, mas a apresentadora não concordou, alegando que não participaria de uma "isca racial massiva".
No mês passado, a conservadora âncora do "Tomi", seu programa na emissora The Blaze, foi afastada e suspensa de todas as suas atividades na empresa após uma entrevista na qual ela disse que não seria hipócrita e se posicionou a favor do aborto, atraindo críticas nas redes sociais.
Em dezembro do ano passado, Lahren chegou a chamar as pessoas que defendem a legalização do aborto de "assassinos de bebês".
De acordo com ela, seu camarim foi selado com fitas amarelas similares as usadas pela polícia e foi proibida de acessar sua página no Facebook. "Eu levanto pela manhã, não tenho onde ir trabalhar, não posso sentar na minha cadeira, não dou minha 'Opinião Final', não tenho um camarim. Estou acabada," ela disse.
Lahren então decidiu processar a empresa, que já abriu uma contra-reivindicação alegando que não a proibiu de acessar sua página na rede social e que já havia optado por não renovar o contrato da jornalista. A emissora afirma que a entrevista não foi o motivo do abalo no relacionamento profissional, mas sim outras questões que já perduravam há cerca de 1 ano.